Recebendo o Dr° Fernando Azeredo para esclarecer aos telespectadores sobre a importância do diagnóstico precoce.
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na
mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da
mama, que passam a se dividir descontroladamente.
Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do
ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. O câncer da mama é o tipo de câncer
que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos
e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a organização mundial de
saúde (oms).
A proporção de câncer de mama em homens e mulheres é de 1
por 100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a
doença. No Brasil, o ministério da saúde estima 52.680 casos novos em um ano,
com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.
Segundo dados da sociedade brasileira de mastologia, cerca
de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.
Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o
câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na
palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou,
a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O autoexame continua sendo importante – mas de forma
secundária. Ele é essencial para que a mulher conheça seu corpo, em especial
sua mama, e possa perceber qualquer alteração. O autoexame pode ser feito
visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da
menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é definir uma
data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia. Entretanto, ele não
substitui a importância do exame clínico feito por um profissional da saúde por
meio da palpação e, menos ainda, a mamografia.
É fundamental que, além do autoexame, todas as mulheres
acima dos 40 anos façam seus exames de rotina, entre eles a mamografia. Só ela
pode detectar precocemente um nódulo pequeno e aumentar muito as chances de cura.
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